Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
Em vídeo divulgado nesta segunda-feira, 11 de novembro, o prefeito Otávio Gomes (PSD) exp0licou que o Projeto de Lei Complementar 20/2024, que pretende extinguir cargos de assessores e diretores, em tramitação na Câmara, visa encerrar inquérito aberto pelo Ministério Público. Ele também negou que a iniciativa vise atrapalhar o Governo do prefeito eleito, Rodrigo Kokim (PL).
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O projeto extingue sete cargos de diretores e 13 de assessor. Outros oito de diretores e seis de assessor seriam mantidos.
🚨Cargos de Diretores que podem ser extintos🚨
👉Diretor de Planejamento
👉Diretor de Juventude
👉Diretor Água de Esgoto
👉Diretor de Projetos e Obras
👉Diretor de Comunicação
👉Diretor Agronegócios, Pesca e Meio Ambiente
👉Diretor de Saúde (Atenção Especial)
O inquérito foi aberto em agosto de 2022, após uma denúncia feita pelo vereador Cícero Aparecido da Silva (PDT), depois que a Câmara aprovou, em fevereiro do mesmo ano, os cargos que agora podem ser extintos.
No vídeo, Otávio explica que esse inquérito ainda está aberto e, ao final da gestão, decidiu extinguir s funções questionadas. “É para nos resguardar”, afirmou Gomes.
Ainda no vídeo, Otávio afirma que não quer atrapalhar o próximo Governo e que o organograma que vai deixar, com a extinção dos cargos, será o mesmo que encontrou quando assumiu a Prefeitura. “Sou nascido e criado em Ilha Solteira, fiz minha família, estou criando meus filhos e jamais quero prejudicar nossa cidade. Quero sim prosperidade e muito desenvolvimento para nossa cidade”, afirmou Gomes.
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Engessamento
Apesar disso, a equipe do Governo eleito afirmou que “não se trata apenas de uma iniciativa administrativa para dar mais flexibilidade à futura gestão”. “Mas sim de uma manobra política para limitar as opções do próximo prefeito eleito, Rodrigo Kokim”. “Com a aprovação do projeto, a nova administração enfrentará um cenário de redução significativa de cargos comissionados, o que poderá comprometer sua capacidade de implementar rapidamente suas políticas e formar uma equipe administrativa de confiança”, disse a equipe em nota.
Ainda na nota, a equipe sugere que a decisão de enviar o projeto à Câmara logo após a vitória de Kokim, “pode ser vista como uma tentativa de limitar a influência do novo prefeito e, de certa forma, “engessar” sua gestão”.
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