Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
Um grupo de amigos e familiares está organizando uma manifestação, para pedir justiça pela morte da técnica de enfermagem Taila de Souza dos Santos, de 25 anos, encontrada morte em sua casa na noite do último dia 9, no bairro Jardim Novo Horizonte.
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O grupo irá se concentrar na Praça dos Paiaguás nesta quinta-feira (16), a partir das 17h30. “Queremos justiça e lutar contra a impunidade”, informou o grupo.
O crime
Taila de Souza dos Santos foi encontrada morta na noite de quinta-feira (em um quarto que fica nos fundos da casa por um vizinho, que pulou o muro da casa a pedido da sogra da vítima para ver o que estava acontecendo.
Em depoimento à Polícia, a sogra disse que recebeu uma ligação do filho, Victor Nogueira Carvalho, de 24 anos, pedindo que ela chamasse o Resgate do Corpo de Bombeiros, pois acreditava que a vítima estava morta.
Taila estava deitada em um colchão no chão do quarto com sinais de asfixia. Segundo a Polícia, não havia sinais de consumo de medicamentos.
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Prisão e soltura
Victor Nogueira Carvalho foi preso em flagrante na manhã de sexta-feira (10), depois de se apresentar na Delegacia de Defesa da Mulher, suspeito de matar a esposa Taila. Mas foi solto no final de semana após passar por audiência de custódia. Durante a audiência, ele negou o crime.
Ao conceder a liberdade provisória, o juiz considerou que “há prova da existência do crime e os indícios suficientes de autoria se encontram indelevelmente demonstrados pelas provas coligidas em solo policial. No entanto, verifico que, considerando a primariedade do custodiado, sua entrega espontânea à autoridade policial, bem como a existência de ocupação lícita, não se encontram presentes nenhum dos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal”.
Acompanhado de um advogado, Victor se apresentou à Polícia na sexta-feira (10) e foi preso em flagrante suspeito de feminicídio.
De acordo com a Polícia Civil, ele disse que teve um desentendimento com Taila e, durante a briga, ele afirmou que a esposa desmaiou, mas negou que tenha cometido o assassinato.
Na audiência, o juiz considerou o réu primário dele, ter residência fixa e registro em carteira, por isso, não decretou a prisão preventiva.
O Ministério Público recorreu da decisão, mas o pedido não foi acatado. As investigações do caso continuam e a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.
Na sexta-feira (10), ao ilhadenoticias.com, a delegada Carolina Tucunduva disse ouviria mais testemunhas e que pretendia fazer a reconstituição do crime esta semana.
Família pede ajuda
A família de Taila criou uma vaquinha, para arrecadar recursos para cobrir os custos com o funeral e com advogado que atuará no caso.
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