Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
Vereadores iniciaram na sessão desta terça-feira, 29 de outubro, a discussão sobre o projeto de Lei Complementar nº 20/2024, de autoria do prefeito Otávio Gomes (PSD), que pretende extinguir cargos de diretores e assessores da Prefeitura de Ilha Solteira. Novamente, o plenário da Câmara estava lotado, em grande maioria por apoiadores do prefeito eleito Rodrigo Kokim (PL).
O que deu entrada nesta terça substitui o projeto de lei complementar nº 19/2024, também de autoria de Otávio Gomes, que pretendia extinguir todos os cargos de secretários, diretores e assessores da Prefeitura.
O antigo projeto extinguia oito cargos de secretários, quinze cargos de diretores e seis cargos de Assessor Especial de Gabinete e outros 13 cargos de assessor especial de Gestão de Projetos. No total, 42 cargos seriam extintos.
O novo extingue sete cargos de diretores e 13 de assessor. Outros oito de diretores e seis de assessor seriam mantidos.
🚨Cargos de Diretores que podem ser extintos🚨
👉Diretor de Planejamento
👉Diretor de Juventude
👉Diretor Água de Esgoto
👉Diretor de Projetos e Obras
👉Diretor de Comunicação
👉Diretor Agronegócios, Pesca e Meio Ambiente
👉Diretor de Saúde (Atenção Especial)
Durante a sessão, dois vereadores já se manifestaram contra a proposta, Eduardo Vasconcelos (PL) e Cícero Aparecido da Silva (PDT).

👉Tramitação
A partir desta quarta-feira (30), o projeto começa a ser debatido nas Comissões da Câmara, onde irá receber pareceres.
Após esse processo, ele será enviado para o plenário, onde deverá passar por duas votações.
Não há prazo definido.
👉Engessamento
A equipe do Governo eleito, na época que o projeto retirado foi protocolado, afirmou que “não se trata apenas de uma iniciativa administrativa para dar mais flexibilidade à futura gestão”. “Mas sim de uma manobra política para limitar as opções do próximo prefeito eleito, Rodrigo Kokim”. “Com a aprovação do projeto, a nova administração enfrentará um cenário de redução significativa de cargos comissionados, o que poderá comprometer sua capacidade de implementar rapidamente suas políticas e formar uma equipe administrativa de confiança”, disse a equipe em nota.
Ainda na nota, a equipe sugere que a decisão de enviar o projeto à Câmara logo após a vitória de Kokim, “pode ser vista como uma tentativa de limitar a influência do novo prefeito e, de certa forma, “engessar” sua gestão”.
Ainda não houve manifestação sobre a nova proposta já em tramitação na Câmara.
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