Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
A Câmara Municipal aprovou, em primeiro turno, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2025, de autoria do prefeito Rodrigo Kokim (PL), que altera a Lei Orgânica do Município e abre caminho para o armamento da Guarda Municipal de Ilha Solteira. A proposta ainda passará por uma segunda votação, prevista para a próxima segunda-feira, 22 de setembro.
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A aprovação, no entanto, não significa o armamento imediato dos guardas. Segundo o secretário municipal de Segurança, Alexandre Nunes, outras etapas serão necessárias. Após a alteração da Lei Orgânica, o prefeito deve enviar um novo projeto à Câmara detalhando o funcionamento e as regras do armamento.
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“Se essa lei for aprovada, daremos entrada com a documentação na Polícia Federal, o que leva um tempo para ser analisado. Depois, os guardas passarão por avaliação psicológica, feita por profissionais credenciados, e, se aprovados, terão que realizar cursos obrigatórios, como o de tiro”, explicou o secretário.
De acordo com ele, a Prefeitura não deve comprar as armas. Já há negociação com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para a doação do armamento.

Treinamento
O secretário destacou ainda que os 14 novos guardas municipais contratados neste ano já passaram por treinamentos atualizados. Os demais agentes, principalmente os que estiverem aptos a portar armas, também receberão capacitação específica e atualizada, no que se refere a abordagem com o uso da arma de fogo.
Segurança reforçada
Alexandre Nunes defende que a medida trará mais segurança para a população e para os próprios agentes. “Será uma guarda mais preparada para combater o crime, o que acaba inibindo ações de criminosos”, afirmou.
Ele também ressaltou que o papel da Guarda Municipal de Ilha Solteira mudou ao longo dos anos. “Hoje é inconcebível que uma cidade tenha uma Guarda desarmada. Desde sua criação, a nossa passou de uma atuação restrita à proteção do patrimônio público para uma ação conjunta com as Polícias Civil e Militar”, concluiu.
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