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Polícia começa a ouvir suspeitos de envolvimento na morte de idosa no Ipê

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Douglas Cossi Fagundes
Da Redação

A Polícia Civil começou a ouvir os suspeitos de envolvimento na morte da idosa Auderiza Marcelino Rosa, de 70 anos, encontrada sem vida em sua propriedade no bairro Ipê, em 19 de setembro.

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Na última sexta-feira, 28 de novembro, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ilha Solteira prendeu João Marcelino Filho, 55 anos, e Eliene Ismeire Azevedo, 35 anos — irmão e cunhada da vítima — apontados como suspeitos no caso. As prisões temporárias, com duração inicial de 30 dias, foram decretadas pela 2ª Vara de Ilha Solteira.


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Segundo a delegada Carolina Tucunduva, responsável pela investigação, o laudo pericial confirmou que a morte de Auderiza foi um homicídio, o que fundamentou o pedido de prisão. A apuração também revelou que João e Eliene foram as últimas pessoas a estar com a idosa dentro do período estimado para o crime.

Outro fator que chamou a atenção da equipe policial foi a ausência de sinais de arrombamento ou qualquer indício de entrada de terceiros no imóvel. Testemunhas relataram ainda que a relação entre Eliene e a cunhada era conturbada.

A delegada informou que já ouviu Eliene Azevedo. A suspeita negou envolvimento na morte, mas admitiu que mantinha um relacionamento difícil com a vítima. Ela também afirmou que deixou o sítio por volta das 9h, apesar de evidências indicarem que a saída ocorreu aproximadamente às 10h30. “Agora estamos agendando o depoimento de João Marcelino, que está preso no presídio de Penápolis”, afirmou Carolina Tucunduva.

A Polícia Civil segue colhendo depoimentos de outras testemunhas.

O caso
Auderiza Marcelino Rosa foi encontrada morta em 19 de setembro, em sua residência na Alameda das Primaveras, no bairro Ipê. O corpo foi localizado pelo irmão, que morava com ela, mas havia saído mais cedo naquele dia.

A idosa apresentava ferimentos no rosto e na cabeça. O boletim de ocorrência registrou a presença de quatro cães na propriedade — dois de pequeno porte e dois grandes, semelhantes a pitbull — sendo que um deles tinha manchas de sangue no peito e na boca. Objetos da casa, entre eles um enxadão, foram apreendidos para perícia.

Inicialmente, o caso foi tratado como morte suspeita, com a possibilidade de que a vítima tivesse sofrido um mal súbito antes de ser atacada pelos animais. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Andradina descartou essa hipótese, concluindo que Auderiza sofreu golpes na cabeça e que os ferimentos no rosto eram compatíveis com agressões humanas, e não com mordidas de cães.

Com a conclusão da perícia, em outubro o caso passou oficialmente a ser investigado como homicídio, etapa que culminou nas prisões realizadas pela DDM na última sexta-feira.

 

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