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quarta-feira - 20 agosto - 2025
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Passeata marca os 2 meses de desaparecimento de Carmen

Douglas Cossi Fagundes
Da Redação

Uma passeata realizada no início da noite desta terça-feira, 12 de agosto, marcou os dois meses de desaparecimento da estudante universitária Carmen Oliveira, de 26 anos.

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Os manifestantes se reuniram em frente ao prédio central da UNESP. De lá, seguiram pela Avenida Brasil em passeata até a Delegacia de Polícia, onde foi realizado um ato.

“Não vamos permitir que o caso caia no esquecimento! É hora de ações mais incisivas, com nomes e rostos dos culpados expostos, para que a Justiça seja feita e eles sejam responsabilizados”, informaram os manifestantes.


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O caso
Carmen, de 26 anos, era uma mulher trans, aluna da Unesp de Ilha Solteira, cursava o último ano de Zootecnia. Ela está desaparecida desde o dia 12 de junho, quando saiu do campus 2 da faculdade, após fazer uma prova. Yuri estudava na mesma sala.

A Polícia Civil aponta Yuri Amorim e o policial militar ambiental da reserva Roberto Oliveira como principais suspeitos de envolvimento no feminicídio e ocultação do corpo de Carmen.

Os dois estão presos, temporariamente, desde o dia 10 de julho. Yuri está em uma cadeia de São José do Rio Preto. Já Roberto está no presídio militar Romão Gomes, na capital paulista.

A Polícia Civil, com apoio da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros, do canil do Baep de Presidente Prudente (SP), da Marinha e até de profissionais voluntários, realizou várias buscas no sítio de Yuri no Assentamento Estrela da Ilha e no Rio São José dos Dourados, mas sem sucesso.

No final do mês de julho, os dois suspeitos prestaram novos depoimentos à polícia. Yuri negou novamente o crime.

Já Roberto disse à polícia que esteve no sítio de Yuri, no Assentamento Estrela da Ilha, no dia 12 de junho e que ao chegar viu Carmen morta na varanda da casa.

Segundo ele, Carmen foi morta com uma pancada na cabeça. Enquanto ainda estava no sítio, Yuri teria utilizado sua caminhonete para ocultar o corpo, mas que não o acompanhou.

Roberto disse ainda que, mais tarde, ajudou Yuri a se livrar do celular de Carmen e de um balde contendo terra com sangue. Foi com base nesse depoimento que a polícia conseguiu localizar pedaços de um celular que pode ser de Carmen.

Diante desses novos fatos, a Justiça prorrogou as prisões temporárias de Yuri e Roberto por mais 30 dias. Uma reconstituição com base na versão apresentada por Roberto deve ser realizada em breve.

Carmen e Yuri se conheciam há 15 anos. A Polícia Civil não informou há quanto tempo Yuri e Roberto se conhecem.

Desde o desaparecimento, amigos e familiares têm atuado, incansavelmente, nas buscas e realizado manifestações cobrando agilidade da investigação.

 

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