Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
A denúncia apresentada pelo Ministério Público de Ilha Solteira detalha o papel de Paulo Henrique Messa na ocultação do corpo de Carmen de Oliveira Alves, morta em 12 de junho deste ano. Ele teve a prisão preventiva decretada e está sendo procurado.
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De acordo com a promotora Laís Bazanelli Marques dos Santos Deguti, após o crime cometido por Marcos Yuri da Silva Amorim e Roberto Carlos de Oliveira, Paulo passou a auxiliar diretamente na destruição de provas e na ocultação do cadáver.
A investigação aponta que, no dia do crime, Marcos Yuri esteve no sítio de Paulo entre 14h37 e 18h30. Os dois teriam saído de barco pelo Rio São José, transportando o corpo de Carmen, o instrumento usado no homicídio e a bicicleta elétrica da vítima, para um local ainda desconhecido.
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Paulo também teria orientado Marcos Yuri, dias depois, a apagar conversas e destruir o próprio celular, para eliminar provas que pudessem incriminá-lo. A promotora ressalta que o acusado cometeu fraude processual, ao tentar alterar o estado das provas e confundir as investigações.
Diante das evidências, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Paulo Henrique Messa, alegando que ele é reincidente e possui diversos antecedentes criminais, incluindo delitos contra o patrimônio, entorpecentes e contra a vida. Segundo a promotora, sua liberdade representa risco à ordem pública e à aplicação da lei penal, já que ele teria se evadido para a cidade de Americana após o crime.
Paulo foi denunciado pelos crimes de ocultação de cadáver (art. 211 do Código Penal) e fraude processual (art. 347, parágrafo único), em concurso material de crimes, e pode ser levado a julgamento junto aos demais acusados.

Prisão
Policiais militares estiveram no Assentamento Estrela da Ilha, em Ilha Solteira, para cumprir o mandado de prisão expedido contra Paulo Henrique Messa. No entanto, ele não foi localizado durante a operação.
Durante as buscas, uma mulher — que seria companheira de Paulo — foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a Polícia Militar, a arma, uma espingarda adaptada para calibre .22, foi encontrada no interior de um veículo, junto com uma mira Red Dot, munições e cartuchos.
A mulher afirmou ser proprietária da arma e disse que a utilizava para caça. Ela foi conduzida à delegacia e permanece à disposição da Justiça.
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