Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
A Polícia Civil de Ilha Solteira ouviu duas testemunhas apresentadas pela defesa do policial ambiental da reserva Roberto Almeida, preso por suspeita de envolvimento no desparecimento, e possível homicídio, da universitária Carmen de Oliveira.
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As testemunhas foram apresentadas depois que o policial prestou depoimento ao delegado responsável pela investigação, Miguel Gomes da Rocha Neto, onde ele acusou o namorado de Carmen, Marcos Yuri, e com quem Roberto teria um caso, de ter matado Carmen e ocultado o corpo.
O teor dos depoimentos não foi divulgado, mas a defesa acredita que poderiam comprovar o policial não estava no momento em que Yuri teria matado Carmen.
Apesar de negar participação no crime, Roberto confirmou que ajudou Yuri a se livrar do celular de Carmen e de um balde contendo terra com sangue.
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Prisão
Roberto, assim como Yuri, seguem presos por possível envolvimento no desparecimento e morte de Carmen.
A prazo da prisão, que é preventiva, vence nesta sexta-feira, 8 de agosto. Mas a Polícia Civil já pediu a prorrogação e aguarda uma decisão da Justiça.
O delegado Miguel Rocha disse que a prorrogação é necessária para o andamento da investigação que ainda aguardam, principalmente, laudos periciais.
Yuri
Miguel Rocha também revelou que a defesa de Yuri já teve acesso total ao depoimento dado por Roberto Almeida, que o acusa de ter matado Carmen e ocultado o corpo.
Yuri nega participação no caso e, por enquanto, não há previsão que ele preste novo depoimento.
O caso
Carmen, de 26 anos, era uma mulher trans, aluna da Unesp de Ilha Solteira, cursava o último ano de Zootecnia. Ela está desaparecida desde o dia 12 de junho, quando saiu do campus 2 da faculdade, após fazer uma prova. Yuri estudava na mesma sala.
A Polícia Civil aponta Yuri Amorim e Roberto Oliveira como principais suspeitos pela morte e ocultação do corpo de Carmen.
Os dois estão presos temporariamente. Yuri está em uma cadeia de São José do Rio Preto. Já Roberto está no presídio militar Romão Gomes, na capital paulista.
Carmen e Yuri se conheciam há 15 anos. A Polícia Civil não informou há quanto tempo Yuri e Roberto se conhecem.
O caso que começou a ser investigado como desaparecimento de pessoa, agora é investigado como feminicídio. Carmen está desaparecida há 56 dias.
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