Douglas Cosi Fagundes
Da Redação
A Polícia Civil de Ilha Solteira encaminhou para Andradina os veículos dos dois suspeitos pelo desaparecimento da universitária Carmen Oliveira, uma caminhonete do policial militar ambiental da reserva Roberto Oliveira e a moto de Marcos Yuri Amorim, para passarem por perícia.
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O delegado Miguel Rocha, da Polícia Civil de Ilha Solteira e responsável pela investigação, informou, ainda, que também foram enviados para perícia alguns ossos encontrados junto a um monte de entulhos queimados no lote de Yuri, no Assentamento Estrela da Ilha.
Segundo ele, há quase certeza de que se tratam de ossos de animais do próprio sítio, porém, a perícia será realizada para que não reste dúvida.
A casa do sítio passou novamente por perícia na noite desta quarta-feira, 16 de julho, com a utilização de luminol, um reagente químico que detecta sangue, mesmo em cenas de crime que foram lavadas e limpas.
Yuri e Roberto, que estão presos, ainda não foram ouvidos, formalmente, pelo delegado responsável pelo caso.
Carmen Oliveira está desaparecida há 35 dias.
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O caso
No último dia de julho foram presos o namorado de Carmen, Marcos Yuri Amorim, e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos de Oliveira que, de acordo com a Polícia, mantinha um suposto caso amoroso com Marcos. Ambos são suspeitos pelo desaparecimento de Carmen Oliveira.
Para a Polícia, Carmen foi vítima de feminicídio. Por isso as buscas estão focadas em localizar o corpo da universitária.
O crime, aponta a Polícia, foi motivado pela pressão de Carmen para Marcos assumir o namoro. O suspeito não queria tornar público o relacionamento, o que poderia ter motivado o assassinato.
Carmen também teria montado um “dossiê” contra Marcos, que continha elementos de supostos crimes praticados por ele, como furtos. Este pode ter sido outro motivador para o crime.
Ainda de acordo com a Polícia, Marcos recebeu suporte do policial Roberto Carlos.
Os suspeitos, de acordo com a Polícia, negam participação no desaparecimento de Carmen e se declararam inocentes.
À outros veículos de comunicação, a defesa de Roberto Carlos disse que ele é inocente e que provará que ele “não cometeu os crimes dos quais é acusado”. A defesa de Marcos Yuri não foi localizada. O espaço segue aberto.
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