Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
A Justiça de Ilha Solteira decretou, nesta sexta-feira (5), a prisão preventiva de Marcos Yuri Amorim, namorado de Carmen Oliveira, e do policial da reserva Roberto Oliveira. Eles são apontados como os principais suspeitos do desaparecimento da universitária, ocorrido em 12 de junho.
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Ambos estavam presos temporariamente desde 10 de julho. Como o prazo da prisão venceria neste sábado (6), havia a possibilidade de serem colocados em liberdade, caso a Justiça não decretasse a preventiva.
O pedido foi feito nesta semana pelo delegado responsável pelas investigações, Miguel Rocha, que já concluiu o inquérito policial. No relatório, ele pediu o indiciamento dos dois suspeitos por feminicídio e ocultação de cadáver.
Segundo o delegado, o Ministério Público também prorrogou, por mais dez dias, o prazo para novas diligências. Em seguida, caberá ao órgão analisar as provas reunidas e decidir se oferece ou não a denúncia contra os acusados.
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Corpo continua desaparecido
Mesmo após as reconstituições realizadas em Ilha Solteira, o corpo de Carmen Oliveira continua desaparecido. A Polícia Civil afirma, no entanto, que os procedimentos foram importantes para compreender a dinâmica do crime, apesar das contradições apresentadas pelos suspeitos.
No dia 27 de agosto, Yuri Amorim participou de reconstituições na propriedade onde vivia e onde, segundo a investigação, Carmen teria sido morta. Ele também acompanhou a polícia em outros locais, onde objetos relacionados ao crime foram encontrados.
Já no dia 21, Roberto Oliveira também participou da reconstituição, realizada na mesma propriedade e em outros pontos da cidade.
Os dois seguem se acusando mutuamente quanto à autoria do crime e à ocultação do corpo. Como nenhum deles revelou onde o cadáver foi deixado, a tendência é que ambos respondam, em coautoria, pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.
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