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sexta-feira - 12 setembro - 2025
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Carmen revelou ameaças antes de desaparecer: “Se acontecer alguma coisa, saiba que foi o Yuri”

Douglas Cossi Fagundes
Da Redação

Áudios enviados por Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, a uma amiga, revelam que a jovem vinha sofrendo ameaças do namorado, Marcos Yuri Amorim, meses antes de desaparecer. O conteúdo das mensagens de voz, obtido pelo Ilhadenoticias, foi gravado em março deste ano.

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Carmen está desaparecida desde 12 de junho. Três meses após o sumiço, a Polícia Civil trata o caso como feminicídio, embora o corpo ainda não tenha sido localizado. Marcos Yuri e o policial militar ambiental da reserva, Roberto Carlos Oliveira, apontado como amante dele, foram indiciados e presos em 10 de julho.

Nos áudios, Carmen demonstra medo e relata ameaças diretas:

“Acho que ele pode fazer isso, tá? Ele tem arma, tem as coisas. Falou que vai me matar e me jogar no rio, que ninguém vai nem achar.”

“(…) tivemos uma briga bem séria, e ele me ameaçou de morte (…) Eu não duvido nada do Yuri.”

“Amiga, eu quero falar uma coisa muito séria com você (…) Se acontecer alguma coisa comigo, saiba que foi o Yuri, tá? Só isso.”

As gravações foram apresentadas à polícia pela amiga de Carmen no dia 16 de junho, quatro dias após o desaparecimento.


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Indiciamento
De acordo com o inquérito, Marcos Yuri e Roberto Carlos responderão por feminicídio, ocultação de cadáver, supressão de documento e fraude processual. O policial ainda foi acusado de falso depoimento, por ter alterado sua versão inicial durante as investigações.

Além deles, outras três pessoas também foram indiciadas por participação no crime:

Wellington Fernando Ramires Adorno – favorecimento pessoal, supressão de documentos e fraude processual;

Estéfani Pereira Guimarães – falso testemunho;

Paulo Henrique Messa – ocultação de cadáver, falso testemunho e favorecimento pessoal.

Segundo o delegado responsável, os indiciamentos foram baseados em depoimentos e na análise de quebras de sigilo autorizadas pela Justiça. Embora os crimes estejam relacionados ao feminicídio e serão julgados em conjunto, Wellington, Estéfani e Paulo responderão em liberdade.

O inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia contra os investigados.

 

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