Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
A Biblioteca Municipal Assis Chateaubriand, em Ilha Solteira, segue sendo palco de uma intensa programação cultural com o projeto “Manhã Literária – Afrocentrando”, realizado pela Brigueiro Participações e Serviços Teatrais e pela Cia. Melissa & Paulo Teatro. A iniciativa tem promovido encontros que unem literatura, música, teatro e debates, estimulando a imaginação das crianças e ampliando a reflexão sobre identidade, diversidade e cultura negra.
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Recentemente, a Biblioteca recebeu a palestra “Ilha Solteira: memórias e histórias de segregação”, ministrada pela professora Simone Bonfim, diretora da Emef Paulo Freire. Especialista em Gestão Escolar e Psicologia Aplicada à Educação e mestre em Ensino e Processos Formativos pela Unesp, Simone é autora de diversas publicações científicas sobre Educação para as Relações Étnico-raciais. Durante o bate-papo, ela apresentou sua pesquisa sobre a história da construção de Ilha Solteira, com foco na segregação social e racial, além de refletir sobre o papel da literatura infantil e juvenil no combate ao racismo.
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Na última sexta-feira (29), foi realizada mais uma edição do “Leiturinha”, com a apresentação do livro “Antônia”. A obra conta a história de uma criança negra nordestina que, curiosa sobre o mundo, carrega em sua identidade as marcas e memórias de seus ancestrais africanos e o sotaque característico da região. Após a leitura, as crianças participaram de uma atividade artística inspirada na narrativa.
Já no sábado (30), a Biblioteca recebeu o Clube de Leitura “Ler é Viver” para um bate-papo sobre o livro “Olhos D’Água”, de Conceição Evaristo. Mediado por Edilva Bandeira, doutora em Estudos Literários, o encontro promoveu a leitura coletiva do conto que dá nome à obra, seguido de um diálogo no qual os participantes compartilharam suas impressões sobre a escrita de Evaristo.
Próximo encontro
Na próxima sexta-feira (5), às 15h30, acontece mais uma edição do “Leiturinha”, desta vez com o livro “Baobá”, de Laura da Silva Prates. Símbolo da cultura africana, o baobá representa sabedoria ancestral, resistência e força que atravessam gerações.
Cultura e transformação
Mais que um calendário de atividades, o Afrocentrando tem promovido acesso à leitura, à cultura e ao diálogo sobre questões sociais relevantes. A ação é realizada pelo Ministério da Cultura e pela Secretaria de Cultura, Economia e Indústrias Criativas do Estado de São Paulo, por meio da Política Nacional Aldir Blanc e do ProAC SP. A execução é da Brigueiro Participações e Serviços Teatrais e da Cia. Melissa & Paulo Teatro, com apoio do coletivo Celeiro Cultural e da Prefeitura de Ilha Solteira, através da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
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