Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
Com a intensificação do período chuvoso, a Prefeitura de Ilha Solteira, por meio da Vigilância Epidemiológica, reforça o alerta à população para a necessidade de redobrar os cuidados a fim de evitar o avanço da dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
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Em 2025, já foram confirmados 505 casos de dengue no município, a maioria registrada entre os meses de janeiro e maio. O número é significativamente superior ao total contabilizado em 2024, quando foram registrados 54 casos, e também supera os 239 casos positivos de 2023.
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De acordo com a chefe da Vigilância Epidemiológica, Eliana Aparecida da Silva, as condições climáticas atuais favorecem a proliferação do mosquito. “O período chuvoso contribui para o surgimento de larvas e, consequentemente, para o aumento da população do Aedes aegypti”, explica. Em vistorias recentes, a equipe identificou diversos focos com presença de larvas em diferentes pontos da cidade, o que acende um sinal de alerta.
Outro problema recorrente apontado pela Vigilância é o descarte irregular de pneus, que segue como um dos principais desafios do município. Abandonados em terrenos baldios ou quintais, os pneus acumulam água da chuva e se tornam criadouros ideais para o mosquito, representando um risco direto à saúde pública.
A Vigilância Epidemiológica reforça que o combate à dengue é uma responsabilidade coletiva. A orientação é que cada morador reserve ao menos dez minutos por dia para vistoriar sua residência, eliminando possíveis focos de água parada, como pratos de plantas, garrafas, calhas entupidas, caixas-d’água destampadas e pneus. “Se cada pessoa fizer a sua parte, todos ganham. A dengue é um problema de todos nós”, destaca a Vigilância.
A Prefeitura pede o apoio da população para manter quintais e terrenos limpos, realizar o descarte correto de materiais e permitir a entrada dos agentes de saúde quando necessário. A prevenção continua sendo a principal arma no combate ao mosquito transmissor das doenças.
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