Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ilha Solteira prendeu, na tarde desta sexta-feira (28), João Marcelino Filho, 55 anos, e Eliene Ismeire Azevedo, 35 anos, suspeitos de envolvimento na morte da idosa Auderiza Marcelino Rosa, de 70 anos. João é irmão da vítima. As prisões temporárias, com duração inicial de 30 dias, foram decretadas pela 2ª Vara de Ilha Solteira.
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O casal, que reside em Selvíria (MS), teve a casa alvo de mandados de busca. Durante a ação, os policiais apreenderam três celulares, um revólver calibre .22 e munições.
Segundo a delegada Carolina Tucunduva, o laudo pericial confirmou que a morte de Auderiza foi um homicídio, o que motivou a decretação das prisões. A investigação apontou ainda que João e Eliene foram as últimas pessoas a estar com a idosa no horário estimado da morte.
Outro ponto que chamou a atenção da polícia foi a ausência de sinais de arrombamento ou qualquer indício de entrada de terceiros na casa. Testemunhas relataram ainda que Eliene não mantinha bom relacionamento com a cunhada.
As investigações continuam e a Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre a possível dinâmica do crime.
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O caso
Auderiza foi encontrada morta em 19 de setembro, em sua residência na Alameda das Primaveras, no bairro Ipê. Na ocasião, o corpo foi localizado pelo irmão da vítima, que morava com ela, mas havia saído mais cedo.
A idosa apresentava ferimentos no rosto e na cabeça. O boletim de ocorrência registrou que havia quatro cães no imóvel — dois de pequeno porte e dois de porte grande, semelhantes à raça pitbull — e que um deles tinha manchas de sangue no peito e na boca. Também foram apreendidos objetos na casa, entre eles um enxadão.
Inicialmente, o caso foi tratado como morte suspeita, já que se cogitava que a idosa pudesse ter sofrido um mal súbito antes de ser atacada pelos animais. Porém, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Andradina afastou essa hipótese ao apontar que Auderiza sofreu golpes na cabeça, e que os ferimentos no rosto eram compatíveis com agressões humanas, e não com mordidas ou arranhões de cães.
Com base nas conclusões da perícia, em outubro o caso passou a ser investigado como homicídio, etapa que culminou nas prisões realizadas nesta sexta-feira.
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