Douglas Cossi Fagundes
Da Redação
O delegado Miguel Gomes da Rocha Neto afirmou que os últimos depoimentos prestados por Marcos Yuri Amorim e Roberto Oliveira, presos por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Carmen Oliveira, confirmam que houve homicídio.
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Apesar da confirmação do crime, os dois suspeitos negaram participação direta no assassinato e na ocultação do corpo da universitária, apontando um ao outro como responsável.
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No final de julho, Roberto declarou que Marcos Yuri teria matado Carmen no assentamento Estrela da Ilha, na zona rural de Ilha Solteira, onde ele morava. Segundo ele, ao chegar ao local, a jovem já estaria morta.
Já Yuri, em depoimento prestado na última segunda-feira (18), acusou o policial militar ambiental aposentado, Roberto, de ser o autor do homicídio. Ele também afirmou que Roberto teria ocultado o corpo, além de desaparecer com a bicicleta elétrica da vítima e com as armas utilizadas no crime.
Para o delegado, o fato de ambos confirmarem a morte da jovem, ainda que com versões divergentes, aponta definitivamente para a ocorrência do homicídio. “O que resta agora é localizar o corpo de Carmen”, disse Rocha.
A universitária está desaparecida há 69 dias, desde 12 de junho.
Próximos passos da investigação
De acordo com Miguel Rocha, um laudo pericial identificou sangue humano em um calçado e em uma peça de roupa usadas pelos suspeitos. Um exame de DNA será realizado para confirmar se o material genético pertence a Carmen.
O sítio onde Yuri residia, no assentamento Estrela da Ilha, também passará por uma nova perícia, com a utilização de luminol para tentar identificar o local exato do crime.
Além disso, a Polícia Civil deve realizar reconstituições separadas das versões de Roberto e Yuri na cena do crime, a fim de esclarecer os detalhes da dinâmica do assassinato.
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