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Yuri x Roberto: As diferenças e semelhanças nos depoimentos sobre a morte de Carmen

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Douglas Cossi Fagundes
Da Redação

Depoimentos prestados por Marcos Yuri Amorim e Roberto Oliveira revelam detalhes sobre a morte de Carmen Oliveira, desaparecida desde 12 de junho. Ambos negam participação no caso, colocando a culpa um no outro. Por isso, os relatos possuem semelhanças e muitas diferenças.

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No final de julho, Roberto afirmou que que Marcos Yuri Amorim matou a universitária no assentamento Estrela da Ilha, que fica na zona rural de Ilha Solteira e onde ele residia.

Ele nega participação na morte e na ocultação do corpo. Ele teria dito que ao chegar no assentamento, a universitária já estava morta.

Já Yuri, em depoimento prestado na última segunda-feira, 18 de agosto, acusou o policial militar ambiental aposentado como como autor do homicídio.

Ele também afirmou que quem desapareceu com o corpo de Carmen, com a bicicleta elétrica e com as armas usadas no crime foi Roberto


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Morte de Carmen

Roberto
Disse que quando chegou no assentamento, Carmem de Oliveira já estava morta.
Roberto também teria afirmado que Yuri levou o corpo, utilizando sua caminhonete, para um local desconhecido.

Yuri
Disse que ele e Carmen entraram em briga corporal em sua casa, no Assentamento Estrela da Ilha. Ele a jogou no chão e ela teria desmaiado após bater a cabeça.
Ele afirma que quando roberto chegou ao local, Carmen ainda estaria desacordada.
Roberto, então, teria usado uma barra de ferro e uma faca para cometer o crime.
Ele admite que os dois arrastaram Carmen para um curral, onde colocaram o corpo em cima de uma lona. E quem desapareceu com o corpo de Carmen, com a bicicleta elétrica e com as armas do crime foi Roberto.
Ele afirmou que não sabe para onde o corpo foi levado

Cena do crime e objetos

Tanto Roberto como Yuri afirmam que tiraram partes de terra, com manchas de sangue, e colocaram em balde, que foi dispensando em uma área próxima ao Bairro Ipê.
Eles também informaram que quebraram e deram fim o celular de Carmen. O aparelho já foi recuperado pela Polícia Civil.
Yuri acrescentou, ainda, que ambos lavaram toda a cena do crime.

O caso
Carmen, de 26 anos, era uma mulher trans, aluna da Unesp de Ilha Solteira, cursava o último ano de Zootecnia. Ela está desaparecida desde o dia 12 de junho, quando saiu do campus 2 da faculdade, após fazer uma prova. Yuri estudava na mesma sala.
A Polícia Civil aponta Yuri Amorim e Roberto Oliveira como principais suspeitos pela morte e ocultação do corpo de Carmen.
Os dois estão presos temporariamente. Yuri está em uma cadeia de São José do Rio Preto. Já Roberto está no presídio militar Romão Gomes, na capital paulista.
Carmen e Yuri se conheciam há 15 anos. A Polícia Civil não informou há quanto tempo Yuri e Roberto se conhecem.
O caso que começou a ser investigado como desaparecimento de pessoa, agora é investigado como feminicídio. Carmen está desaparecida há 69 dias.

 

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